Em vez de um olhar atento às nuvens desde cá de baixo, efeitos desta minha deriva profissional, hoje,aconcheguei-me nelas.
Segui pela calçada dos sonhos e sem “precipitações”, fui nuvem de frente fria,quente ou estacionária ,fui “cumuliforme” no meio de “cirrus” acomodado na sua dissipação,fui revolucionária ,fiz de “super-célula”, libertei um relâmpago e o respectivo trovão,
e até quis fazer nevar, mas já estava cansado.
Tenho que me poupar.
É que amanhã volto a trabalhar.
Ou dito de uma outra maneira,
sou um privilegiado.
À custa das nuvens tenho um salário, ainda que subtraído em 30% devido ao enorme aumento de impostos.
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