Saltei da margem de mim para o rio que sou.
Agora, não há nascente nem foz, montante ou jusante dos meus Eus.
Apenas jangadas do meu Ser em leitos de cheia.
……foto minha, de arquivo, na Ribeira do Porto com o rio a 30 cm de galgar a margem.
Uma vez, por trás da árvore, surgiu uma nuvem que queria fugir do céu . De si. Desatou a correr para o azul . Como não precipitava, quanto mais corria, mais preenchia o espaço que não queria seu. Até que parou. Olhou em volta e deslumbrada, nem acreditava que na fuga desenfreada, iria encontrar o seu “eu”
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