Era um piano no céu feito de tantas oitavas,
que nele cabiam todas as músicas já inventadas,
mais as por inventar.
As teclas brancas e as pretas mesmo que trocassem de lugar,
ou de cor, faziam sentido, dançavam na mistura .
O Sustenido, que andava meio perdido
entre a sombra e o Sol,
exaltava nesta Partitura .
O Bemol,
desconfiava de tanta fartura.
O Menor, regozijava, e em cada Oitava ,
a música avançava pela calçada da Sinfonia dos Céus.
….foto de Laura Fabbri.
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