...E com tanto azul e sol ,
não tardará o verde na silhueta da árvore despida.
O Inverno , já com bilhete de ida,
hesita na precoce partida e lembra que ainda não é passado.
Recorreu a um advogado:
-Na verdade, o contratualizado não está a ser respeitado.O acordo de concessão do tempo ao Inverno só termina a finais de Março , mas como isto vai, o que é que eu faço?
Dou parte vencida e à Primavera dou um abraço?
ou, surpreendo numa investida ,
ainda normal, já que dentro do prazo?
Com as delongas da Justiça,
temo que este meu tempo usurpado,
não será reparado .
Pouco tempo faltará para o meu tempo.
E tal, ainda mais atiça,
quer a exigência , quer a ameaça:
-Se já não há nada que faça,
que altere esta liça,
pelo menos em tempo útil,
então fá-lo-ei Primavera dentro
nem que seja de forma fútil...
-isso é que era bom.
em meteorologia não há deve e haver.
há o que acontecer...
A sentença foi:
ResponderEliminarLiberdade incondicional para o Sol.
E nós agradecemos. A menos que as albufeiras ainda precisem de encher mais um bocadinho.
:)
Pois eu acho este texto particularmente bonito... Sim senhor... Parabéns! (E não é por estar sol...rsrs)
ResponderEliminar:))